A mente segundo Dennet
Ótima primeira aproximação à filosofia da mente de Daniel Dennett por João de Fernandes Teixeira
- Mente, Inteligência artificial, Sistema intencional
- Para Dennett não é preciso que um organismo ou um robô tenha um cérebro biológico igual ao nosso para ter consciência; esta pode ser obtida através de diferentes combinações do substrato físico. Esta é a posição funcionalista, segundo a qual a base dos estados mentais não é o material do que é feito o cérebro, mas antes as suas relações funcionais. Segundo o funcionalismo, tanto faz se um cérebro é feito de tecido nervoso ou de chips de silício; se ambos desempenharem as mesmas funções, são equivalentes.
- Consciência
- A consciência como um produto de um processo descentralizado e fragmentado. Tudo se passa como se existissem vários sistemas especializados nos nossos cérebros, que estariam a todo instante gerando versões cognitivas acerca dos estímulos que nos chegam por meio dos órgãos dos sentidos. No final, apenas uma destas versões ganha a disputa e entra para a consciência.
- Psicologia
- Aqui, o autor nos convida conhecer as várias interfaces entre a filosofia da Dennett e a psicologia, todas bastante importantes e influentes por proporcionarem uma reflexão acerca do estatuto científico da psicologia. Várias das idéias de Dennett podem esclarecer e contribuir para a resolução de problemas em psicologia. Filosofia e ciência juntam-se na tentativa de garantir uma maior sofisticação das suas bases teóricas.
Brunet,Cesar Martinell
Gaudí tornou-se um ícone. Considerado um dos maiores artistas de todos os tempos, sua obra, que parece proveniente de outro planeta, é estudada nas principais universidades de arquitetura e engenharia do mundo. Mas Gaudí detestava escrever e não nos legou sequer a planta completa do templo da Sagrada Família. Suas visões estético-filosófica e mística, além de seus princípios totalmente inovadores de construção, estariam perdidos se o arquiteto catalão Cesar Martinell Brunet não se tornasse seu grande amigo e registrasse suas conversas com o genial arquiteto, de 1915 a 1926. O jovem César Martinell Brunet, ainda estudante, encontra Gaudí totalmente recluso, dedicando-se exclusivamente à construção de sua obra-prima, a Sagrada Família. Considerado excêntrico, alienado e fora de moda (nem sequer era citado na Faculdade de Arquitetura de Barcelona), perseguido politicamente por afirmar a cultura catalã e abandonado pelos amigos, que fugiam dele para evitar os pedidos de donativos para a construção do templo, Gaudí torna-se confidente do jovem arquiteto, plasmando, nessas profundas e inspiradas conversas, todo seu universo mágico, místico e poético. Conversas com Gaudí, que a editora Perspectiva publica em sua coleção Debates, recupera o Gaudí oral, com todo seu humor, insights e espírito visionário, e revela os segredos de seus princípios construtivos, fundamentais para a compreensão de sua arquitetura, num percurso em que o leitor, a cada capítulo, sente-se como se estivesse na sala com o grande arquiteto catalão. Um livro fundamental para a compreensão de sua obra, que irá deliciar arquitetos, engenheiros, artistas plásticos, estudiosos da história da arte, místicos e admiradores de sua obra.
Brunet, Cesar Martinell Arquiteto e diretor fundador, em 1958, do Centro de Estudos Gaudinistas e acadêmico da Real Academia de Belas-Artes de San Fernando de Madri e de San Carlos de Valência. Escreveu o livro Gaudí, Sua Vida, Sua Teoria, Sua Obra.
E um pouquinho de Leibniz
" Dado que a felicidade consiste na paz de espírito, e dado que a paz de espírito permanente depende da confiança que temos no futuro, e dado que essa confiança se baseia no conhecimento que devemos ter sobre a natureza de Deus e da alma, segue-se que o conhecimento é necessário para a verdadeira felicidade "
P.S. Para ser usada contra aqueles que acham que a felicidade é medida apenas pelo saldo bancário.
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