Taí uma produção simples, ingênua, extremamente original, verossímil e interessante. Alguns críticos consideram como "um filme alemão compreensível". Acontece na Alemanha, então oriental, do final da década de oitenta, quando uma jovem senhora (Sra. Kerner), fiel seguidora dos ideais socialistas e defensora atuante do comunismo em seu país, sofre um infarto cardíaco e passa meses em coma num hospital.
Durante esse período, cai o muro de Berlim, o capitalismo invade a parte oriental da cidade e muitos habitantes tomam rumo contrário (Berlim ocidental) em busca de melhores condições de vida.
Então, quando a Sra. Kerner volta a acordar, seu filho Alexander, temendo que as notícias das novas mudanças pudessem agravar as condições de saúde de sua mãe, decide por esconder-lhe os fatos.
Para isso, ele envolve parentes e amigos na criação de uma falsa realidade de que nada aconteceu e que o país ainda é o mesmo. Busca antigos produtos que já não estão à venda, troca rótulos de outros, promove encontros em casa com outros seguidores do antigo regime e até produz falsos telejornais (com amigos disfarçados de apresentadores) com notícias também falsas.
O filme é uma sucessão de cenas divertidíssimas.
"Adeus, Lênin!" concorreu e ganhou diversos prêmios em Festivais Europeus e foi um dos indicados para melhor filme estrangeiro no Oscar de 2003.
Vale a pena de mais conferir!
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