janeiro 03, 2007

2007: Que venga!

Alô amigos,
prometo brevidade.
Por falta de tempo é claro!
2007 está aí cumprindo a inexóravel seqüencia das datas.
Enquanto nós estamos no século passado, patinando na lama do amadorismo,
Os nossos irmãos do norte emplacam 3000!
3000 mil vítimas fatais na guerra do Iraque.
Se você acha pouco, pense nesta guerra como uma partida entre o Bahia e o Real Madrid.
Se acabar 100 x 3 (prá quem?) , o técnico do Real perderia o cargo e o do Bahia seria promovido.
Pois é, lá esta assim.
O presidente deles acaba de se declarar amigo e protetor dos ursos polares!
Com o derretimento do ártico em curso, ele deve estar planejando uma campanha mundial para arrecadação de fundos para compra de pés-de-pato e e snorkels para os pobres animais.
Olhe que eu acho os psicanalistas sacais, mas não consigo deixar de reconhecer uma possível explicação Freudiana para os atos de alguém que sempre foi mantido longe de pedras de gelo pela mãe e que se compraz em massacrar um país cujo azarado ditador insultou seu pai.
Vamos mandar prá esse moço as biografias de Schumacher, Agassi, Fernanda Venturini, IanThorpe; essa galera toda saiu, no ano passado, no auge da forma!
Por que não sair no auge da estupidez?
Equanto isso, segue o enterro...
A África na pré história
A América do Sul na idade média
e o Oriente Médio na tela do videogame.
Olha que os quatro cavaleiros do após-calypso vêem aí.
O amarelo já sabemos quem é!
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Você acredita em democracia?
e em Papai Noel?
Sabia que os gregos não deixavam estrangeiros, mulheres, ecravos e analfabetos votarem?
Muito bem,
Como passou o réveillon?
Entre amigos,
Entre desconhecidos
Ou en petite commitée?
Comeu?
Se foi bom repita,
Se foi mal, troque.
Ou então se aposente no auge!
Chega!

A boa notícia do post vem diretamente do site da Funarte.
Veja abaixo:

Funarte resgata Revista da Música Popular, documento histórico sobre a MPB

A Funarte lançou no dia 12 de dezembro de 2006 a Coleção Revista da Música Popular, reunindo fac-símiles das 14 edições da revista coordenada por Pérsio de Moraes e Lúcio Rangel, publicadas de setembro de 1954 a setembro de 1956. O livro foi editado em parceria com a editora Bem-Te-Vi.
A Revista da Música Popular reuniu, entre seus colaboradores, nomes como Ary Barroso, Guerra Peixe, Haroldo Barbosa, Haroldo Costa, Hermínio Bello de Carvalho, Jorginho Guinle, Jota Efegê, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Millôr Fernandes, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Sérgio Porto, Vinicius de Moraes e Viriato Correia. Além disso, trazia ilustrações de Santa Rosa, Di Cavalcanti e Caribé.
Com uma seleção desse porte, que Tárik de Souza chama de "bossa nova da imprensa musical", a revista acabou se tornando, ao longo dos anos, item muito procurado - e pouco encontrado - nos sebos. Agora, todos os interessados na história da música e da crítica musical no Brasil têm a oportunidade de conhecer ou recordar a publicação.
Responsável pela edição da coleção, Flávio Silva, coordenador de música clássica da Funarte, destaca que a publicação foi o primeiro veículo "erudito" sobre a MPB. Daí sua importância e também a sua curta trajetória, de apenas dois anos, uma vez que não encontrou público suficiente para manter sua concepção.
Da edição ele ressalta, ainda: o valor histórico do documento; a apresentação de Tárik de Souza, também presente ao evento, e o índice geral, com cerca de 4.500 verbetes e as quase 15 mil remissões. Elas são em média, quatro por verbete. O recurso foi criado para facilitar a vida dos pesquisadores interessados. A coleção estará à venda, a partir do dia 15 de dezembro.
"A massa compacta de informações trazidas pelo periódico imaginado por Lúcio Rangel não encontra similar em nenhum outro periódico brasileiro. Realizamos, desta forma, uma contribuição importante para a valorização da música brasileira", diz Antonio Grassi.
Coleção Revista da Música Popular
776 páginas, R$ 64
Prefácio de Tárik de Souza
Edições Funarte / Bem-Te-Vi

Como adquirir:

· Através deste site
· Nas Lojas e pontos de vendas da Funarte nas capitais: Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Recife, Belém, Campo Grande (MS), Blumenau, João Pessoa, Salvador, São Paulo e Fortaleza
· Quiosques da Biscoito Fino
· Livrarias em geral
· Informações e encomendas para distribuidores, livrarias e público em geral: promocao@funarte.gov.br e Editora Bem-Te-Vi (www.editorabemtevi.com.br).
Mais informações:
Núcleo de Mercados e Promoções
promocao@funarte.gov.br
Tel.: (21) 2279-8070

Uma boa nova não?

A outra, cujos predicados eu deixo por sua conta, é o lançamento de um livro sobre a trajetória de Hermínio Bello de Carvalho: Timoneiro (Casa da Palavra), letrista atuante da MPB com múltiplas parcerias e muitos fãs mas com quem impliquei desde o momento que ouvi pela primeira vez a letra de Doce de Coco, de Jacob do Bandolim; até hoje tenho náuseas de indignação quando ouço a palavra "esparadrapo" grudada no final da letra desta melodia que para bandolinistas como eu é uma espécie de mantra.


Doce de Coco

Composição: (Hermínio Bello de Carvalho/ Jacob do Bandolim)

Venho implorar
Pra você repensar em nós dois
Não demolir o que ainda restou pra depois
Sabes que a língua do povo
É contumaz, traiçoeira
Quer incendiar desordeira atear fogo ao fogo
Tu sabes bem quantas portas tem meu coração
E dos punhais cravados pela ingratidão
Sabes também quanto é passageira essa desavença
Não destrates o amor
Se o problema é pedir, implorar
Vem aqui, fica aqui
Pisa aqui neste meu coração
Que é só teu, todinho teu, o escurraça
E faz dele de gato e sapato
E o inferniza e o ameaça
Pisando, ofendendo ,o desconsiderando
O descomposturando com todo vigor
Mas se tal não bastar
O remédio é tocar
Esse barco do jeito que está
Sem duas vezes se cogitar
Doce de coco, meu bombocado
Meu mau pedaço de fato és um esparadrapo
Que não desgrudou de mim

Tenho razão ou não de implicar?

See you later!

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