Abaixo, texto do colega Luiz que o enviou na qualidade de colaborador. Um tema "típico" da linha editorial do Morpheus.
Rsrsrsrs!
Século 21.
Avanços tecnológicos multiplicam-se nas prateleiras do consumo em ritmo exponencial.
Escolher a melhor tecnologia para termos ao nosso lar pode mesmo ser fator de estresse.
Evolução! Diriam alguns.
Será??
Vivemos num mundo mais populoso e absolutamente mais rico.
Ao longo dos últimos 50 anos,os EUA quase triplicou a riqueza individual de sua população embora, ao analisar-se o índice de satisfação com vida dos norte-americanos neste mesmo período, percebemos uma indiferença numérica ao enriquecimento material.
O que realmente importa quando o objetivo é aumentar a sensação de felicidade?
Caberia à medicina melhorar este índice?
A expressão "estilo de vida" vem à baila sempre que se discute aspectos os subjetivos da tal da "satisfação com a vida".
Aliás, nunca se falou tanto em "estilo de vida" como fator diretamente determinante de qualidade.
Uma exposição recente do Professor Lucchese, fez-me refletir um pouco mais sobre o tema.
Para ele, as três grandes epidemias deste século seriam: depressão, neurose e aterosclerose.
Psicopatias outras à parte, eu acrescentaria apesar de apenas 4% da população encaixarem-se nos critérios. Os para-psicopatas seriam, metaforicamente a um iceberg, mais numerosos.
Ana Beatriz os descreveu no livro "Mentes Perigosas,o psicopata mora ao lado".
Penso que o "ser feliz e bem viver" sejam em grande parte decorrência de uma decisão individual.
Um psicopata, no entanto, pode estar à espreita.
Em 1958, o psiquiatra norte-americano Eric Berne em seus estudos de análise transacional e definiu quais seriam os principais pontos na vida pessoal propiciadores de uma boa saúde mental.
Saúde, bem-estar e a sensação de felicidade são condições intercondicionantes e quem está atento não pode decuidar dos aspectos físico, psíquico, familiar, financeiro, profissional,ambiental e espiritual.
A medicina nos propicia uma contribuição de apenas 10% na extensão possível da longevidade.
Os outros 90% (donas canôs e niemeyers) são presentes da genética, ambiente e "estilo de vida".
Este último contribuindo com até 50% do bônus (Universidade de Stanford).
Doenças cardiocirculatórias(infarto,acidentes vasculares) e degenerativas (inclusive neoplasias) - 70% das mortes - tem etiologia diretamente relacionada a aspectos psíquicos, genéticos,nutricionais e ambientais.
Neste contexto, estilo de vida seria simplesmente a administração do fluxo de encadeamento de nossas opções de conduta e objetivos.
Um estilo fluido e individualmente adaptado pode ser fator da boa longevidade.
Uma longevidade feliz e saudável
Pessoas normais trabalham e do seu trabalho tiram sustento e a moeda que vai comprar as outras necessidades não biológicas.
Trabalhar não deveria simplesmente trocar suor por dinheiro. O trabalho dá significado à vida.
O desequilíbrio no trabalhar geralmente precede a perda da saúde.
Além do básico, o trabalho que não vai para a poupança existe para pagar o nosso estilo de vida.
Quais são suas reais necessidades?
Quem as dita?
Vc, seu grupo, seus vícios, seus objetivos mais distantes, o pastor da sua igreja...
Quem?
De acordo com o adágio: "Rico é aquele que possui muito ou se contenta com o pouco"
A felicidade aparece na pele do seu portador, na sua atividade mental e na sua interatividade e produtividade social.
A felicidade se sente atraída pela arte e nela prospera frequentando-a como quem vai a uma casa de praia.
As emoções de caráter destrutivo são fruto da engenharia evolutiva sobre nossos corpos e nos fazem muito mal se não forem contornadas por estratégias inteligentes.
Inveja e a raiva foram criadas (pela seleção natural) para serem gatilhos de mudança. Se perduram é porque seu portador é um legítimo "incompetente" que merece ser descartado.
A seleção natural é impessoal, bem se sabe.
Mas muito esperta!
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