novembro 24, 2007

La belle aux yeux eternels

Sou bela, ó mortais! Como um sonho de pedra
Meu seio, onde se mortifica um homem de cada vez,
Foi feito para inspirar no Poeta
Um amor eterno e mudo como a matéria que me afeta

Reino em meio ao verde como uma esfinge indecifrada
Unindo à brancura dos cisnes, o meu coração de neve
Odiando o movimento que desloca as linhas
Sem jamais poder rir ou chorar

Detenho os olhares com a magia
Que um dia roubei dos elfos
Magia que não se compra e nem se cria

E para engendrar tal encanto
Não me valho nem de dança nem de canto
Apenas de meus olhos, meus grandes olhos de brilhos eternos


P.S. Alô Alex, aí vai Blackbird (O Assum preto dos besouros!) como Karaoke/comentário ao post anterior

3 comentários:

Anônimo disse...

Manellis,
Texto doce, suave, singelo e ao mesmo tempo tão profundo quanto a inspiração de um verdadeiro poeta.
Adorei.
Beijos.!!!
Carla Isabela.

Alexandre disse...

Caro Manellis,

O autor e o personagem ficaram extremamente honrados com essa homenagem.

Grande abraço.

Fulano Sicrano disse...

Então vamos nessa:

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise...

Bons tempos...

Related Posts with Thumbnails