Nesse "post-fast" venho parabenizar o Morpheus (e claro, o nosso amigo Manellis!) pelo primeiro aniversário e dizer que sinto-me feliz de ter simploriamente contribuído com essa corajosa realização.
Fazendo uma rápida pesquisa, vimos que essa data é peculiar por reunir alguns acontecimentos no mínimo interessante na história do homem moderno.
Foi nesse dia que o navegador português Fernão de Magalhães encontrou o estreito, depois batizado com seu nome, no sul da Patagônia argentina, que o conduziu ao oceano pacífico (nomeado assim pelo próprio Magalhães, pois suas águas eram calmas), que possibilitou sua expedição realizar a primeira circunavegação da história e voltar à Sevilha, ao mesmo porto fluvial que havia partido em 1519 patrocinado pelo rei espanhol, e o mesmo em que Colombo anos antes havia partido para às Américas.
Nessa data foi descoberta da lâmpada elétrica por Thomas Edson.
21 de outubro também é o dia de nascimento de Fedor Dostoiewski, autor de "Crime e castigo" e "Fausto", grandes clássicos da literatura mundial, e considerado um dos maiores escritores da história.
Também faz aniversário de nascimento neste dia, o trompetista americano Dizzi Gillespie, considerado o criador do Jazz moderno.
No cinema, o aniversário é de morte (23 anos esta ano!) de François Truffaut, considerado um reinventor do cinema. Autor de clássicos como "Os incompreendidos", "O homem que amava as mulheres" e "Julie et Jim" (este último eu não poderia deixar de comentar que foi o filme que em 1964 despertou em Milton Nascimento e Márcio Borges o inquientante desejo de criação artística, o que, posteriormente, culminou com um dos maiores momentos da música mineira, brasileira e mundial, o "clube da esquina". Tanto que Milton relata como um dos seus momentos de maior emoção o que encontrou, anos depois, Jeanne Moreau, a Julie do filme)*.
Outros tantos ocorreram...( e ainda ocorrerão!)
* Fico a pensar: será que se bituca e marcinho (como eram conhecidos na época) não tivessem assistido Truffaut, hoje não poderíamos ouvir "Clube da esquina I", "clube da esquina II", "Um girassol da cor dos seus cabelos", "Carro de boi", "Nada será como antes", Tudo que você podia ser", "Contos da lua vaga", "Vento de maio", "Nas asas da Pan-air", "Clareia", "canção do mundo"... e outras tantas canções!? Só temos a agradecer a esse francês!!!
Termino apenas repetindo (não literalmente) o que Moreau disse a Milton na oportunidade do encontro, surpresa, ao ouvir a história, com a reação dos mineirinhos (na época, quase garotos!) ao filme que protagonizou: "Como é bela a arte! A fazemos aqui, às vezes numa pequena sala, e ela é capaz de atingir pessoas muito, muito distantes, em tempo e em lugar!"
Parabéns!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário