agosto 07, 2007

Al Salam ma'aleikum!

Silêncio quebrado em nome do hábito de postar.
Uma pequena mensagem para os que decidiram, sem motivo aparente, não ter férias este ano.
Leia o texto abixo da figura e volte ao texto do post.

O carequinha aí ao lado também considera que gastamos metade da vida dormindo, 10 anos de infância improdutiva e 20 anos de velhice, limitações e doença. Sobram, segundo ele, apenas 20 para realizar algo e se divertir ao máximo.
O Dalai acha que 100 anos de vida é uma perspectiva razoável (he, he, he, vai ser otimista assim lá no Tibete).
Não pense você que ele ficou careca por causa de estresse!

Respaldando aristotelicamente o que o budismo tibetano concluiu por simples intuição, confira o resultado a seguir.

O experimento abaixo visou mostrar como animais expostos a ambientes ricos (do ponto de vista de estímulos) ficam mais aptos a resistir à demência. A droga HDAC (histona deacetilase) não pode ser usada em humanos; portanto só nos resta enriquecer o nosso arredor (férias por exemplo, ou um novo hobby!) para resisrtir à demência (aquela época em que ficam nos perguntando se sabemos quem é essa ou aquela pessoa!) . Morpheus não é o que se poderia chamar de um entusiasta da lucidez; defendo que nós a conservemos para poder perdê-la como bem entendermos: com uma Dom Pèrignon ou com uma 51. C'est a vous de decider monsieur!

Figure 1. Mouse Model of Neurodegeneration and Memory.

Mice left in the home cage (without environmental enrichment) had impaired memory, whereas those exposed to environmental enrichment had improved memory. (Adapted from Fischer et al.,1 with the permission of Macmillan Publishers.)

Porém, se você é um narcoterapeuta como Morpheus e está em dúvidas sobre como avaliar a sua qualidade de vida, veja como esta pergunta foi respondida pelos anestesiologistas finlandeses (isso mesmo, aqueles que têm loiras finlandesas esperando por eles na volta do plantão!):


Acta Anaesthesiol Scand 2007; 51: 815–822

Job satisfaction, work ability and life satisfaction among Finnish anaesthesiologists

P. M. LINDFORS, O. A. MERETOJA, S. M. TO¨ YRY, R. A. LUUKKONEN, M. J. ELOVAINIO
and T. J. LEINO
1Department of Anesthesia and Intensive Care, Helsinki University Central Hospital, Helsinki, 2Department of Public Health and Clinical Nutrition,
University of Kuopio, Finland (deceased), 3Finnish Institute of Occupational Health, Helsinki and 4National Research and Development Center for
Welfare and Health, Helsinki
Background: Little is known about their work-related well-being and the factors through which their situation could be improved. Methods: A cross-sectional questionnaire study of the level and the determinants of job satisfaction, work ability and life satisfaction among female and male anaesthesiologists involved 258 Finnish anaesthesiologists working full time (53% men). Results: The respondents had fairly high job satisfaction, work ability and life satisfaction. No gender differences appeared in these well-being indicators, but their determinants differed by
gender. Job satisfaction was only associated with work-related factors in both genders: with job control in women and with job control and organizational justice in men. Work ability correlated
with job control and health in both genders and with family life in women. Life satisfaction correlated with individual- and family related factors such as social support and family problems in both genders. Life satisfaction correlated with physical workload in men and health in women. Women had less job control, fewer permanent job contracts and more domestic workload than men. Conclusions: Job control and organizational justice were the most important determinants in work-related well-being. Workrelated factors were slightly more important correlates of wellbeing in males, and family life seems to play a larger role in the well-being of female anaesthesiologists. Organizational and gender issues need to be addressed in order to maintain a high level of well-being among anaesthesiologists.

O que é que você está esperando para começar a viver melhor?
Que o seu coordenador de grupo morra?
Ora, dê uma ajudinha ao seu anjo da guarda!
Você sabe o que eu quero dizer...

Sigo em exílio lúdico,
Retornarei assim que o dinheiro acabar!

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