Sem estrelas e como azarão, ganhamos de novo dos hermanos que mais uma vez não suportaram o peso da medalha de prata e a arrancaram do pescoço logo após o recebimento.
Maravilhoso não?
Ganhar do Uruguay na manha e na catimba e golear Argentina na final...
...e com gol contra!
Mas peraí...
Argentum siginifica PRATA!
Argentina: Prateada
Não entendo a revolta deles,
Dourados mesmo são os canarinhos!
Canarinhos, não pavões pois estas aves de pés feios e rabo grande e colorido não parecem funcionar muito quando o assunto é ganhar na raça, ganhar com ganas, com ganância.
A apatia dos pavões não combina com a biografia de Dunga; eles ganham por acaso e perdem apaticamente. Ninguém merece.
Neste ano em que Nelson Rodrigues, o verdadeiro obstetra deste ovo de serpente em que nós fomos gestados como sociedade, catalisa sua importância pela homenagem na FLIP (Parati), o presidente é calado por vaias no templo do futebol (onde segundo Nelson, vaia-se até o minuto de silêncio!) o Rio exala sua beleza festejando seu Cristo recém empossado como neo-maravilha mundial.
O Rio pede socorro neste país que é menos visitado que a Torre Eiffel.
Ah... se mesmo uma pequena fração da expertise/competência empregada pelo governo para nos extorquir tributos fosse usada para combater o crime e seus fatores propiciadores.
Vocês saberão quado eu desistir de tudo: o Morpheus sairá do ar!
Enquanto isto sigo lutando contra aquilo que Paulo Francis chamava de morte técnica: apatia política, falta de orgulho profissional e insuficiência hidráulica dos tecidos eréteis
O fim da inflação, a eleição de de um presidente ex-retirante (que jamais pode ser vaiado como pessoa - ou você acredita que existem políticos puros?) e a vitória da seleção nesta final me fazem crer que nada é impossível. É necessário competência e um poco de sorte como teve a americana Chloe que tomou o ouro da nossa Okimoto com auxílio de um "jacaré" surfado no final da prova de maratona aquática.
Dunga é um arquétipo a ser evidenciado assim como Juan nosso zagueiro, preciso como um relógio suíço.
Sem esquecer Diogo Silva, um brasileiro lutador, sob quaisquer aspectos e muito menos a nossa seleção de vôlei sob o a gerência da competência técnica de Bernardinho, sete vezes campeão da liga mundial.
Viva o Brasil, xô baixo astral!
Tá na hora de colocar os bons brasileirosos sob os holofotes e jogar os maus na masmorra!
Morpheus começa lentamente a se sentir melhor deste pequeno surto de mania.
P.S.
Livro do Post:
Ensaio
E a História Começa
Amós Oz, um dos mais importantes autores de Israel, discorre sobre o ofício do escritor ao abordar o desafio de estabelecer bons trechos iniciais de livros. Analisa para isso dez clássicos da literatura, incluindo "Dom Quixote". Trad. Adriana Lisboa. Ediouro (tel. 0/xx/21/ 3882-8200). 136 págs., R$ 29,90.
Ainda não li, mas não vejo a hora!
Até mais.
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