agosto 29, 2008

Sem medo

O sub texto do título deste blog faz referência à saudação matinal entre os monges de muitos conventos da europa medieval: "O tempo é fugidio, lembra-te da morte e aproveita o dia"
Preciso e educativo embora lúgubre para alguns.
Gil contou em entrevista recente, que foi aconselhado por Walter Smetak a pensar na morte todos os dias; em suas formas menores e na sua grande aprição, ao final da nossa existência.
Sempre que entra pela metafísica, Gil evoca em minha imaginação, o mago da tribo celta, o feiticeiro da selva ou um sábio oriental.
Talvez não tenha reinventado a roda em suas divagações; no entanto, torna saborosos todos os temas pelos quais passeia com a beleza que é capaz de conferir a tudo que toca.
Como Diotima explicou a Sócrates no "Banquete" de Platão, o Amor, fillho da abundância e da pobreza é, para fins de identificação, aquele que preside, em seu ponto mais próximo, o nascimento do Belo onde quer que isto aconteça.
Os vídeos abaixo mostram Gil cantando e explicando a canção "Não tenho medo da morte" na qual, com habitual competência, desdobra a concepção grega sobre a insensatez no temor à morte e além - muito mais, diria eu, num ponto da história onde talvez possamos fazê-lo, graças à tecnologia e refinamento, da forma mais confortável possível e onde melhor nos convier.
Preste atenção e deleite-se
Viva Gil!

A explicação de Gil



A canção



P.S. Bem, se filosofia não é muito a sua, distraia-se com o video de lançamento desta mais nova gadget tecnológica: Um neutralizador de gases intestinais!
Um legítimo Bufa Aniquilator digno das organizações Tabajara!
Parece piada, mas o produto existe de verdade.

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