Xi!
Deu saudade;
Já estou em Salvador.
Vamos então a um pequeno post!
Os jogos olímpicos estão a se encerrar e o Brasil amarga, ainda, o tal do "Complexo de vira-lata" - termo cunhado pelo aforismático Nelson Rodrigues às vésperas da copa de 58, quando nos borrávamos de medo de sofrer uma derrota mesmo com o melhor time.
Teve a que perdeu a vara que, de tão pequena, ninguém tinha uma para emprestar.
O "menino" que caiu sentado
A menina que saiu chorando
As "craques" que foram comidas pelas bordas pelas americanas que eperaram o cansaço e a frustração passarem a conspirar contra nossos nervos latinos
Teve nossos triatletas do futebol que pedalam, correm e...nada.
A vela perdeu medalhas para a Holanda que tem um litoral menor do que o recôncavo
Teve a Jamaica com muito reggae e mandioca ensinando ao mundo como é que se corre...
Bom... ainda falta o vôlei masculino!
Um chinês maluco matou o sogro do técnico dos EE.UU.
Já, já saberemos!
A China subnutrida de 30 anos atrás e ainda etnicamente complexada acaba de mostrar ao mundo como as coisas devem andar.
Como recepcionistas de uma UTI geopolítica, parecem anunciar: a Águia americana deu entrada nesta unidade e apesar de ainda estar bem, achamos que seu prognóstico não é bom.
Estas olimpíadas foram mesmo o mais racional dos paradoxos!
O ideal grego de beleza e forma física, terra do querido e fundamental Aristóteles, aterrisa na terra de Lao Tsé e Confúcio. Hoje, reduto de uma filosofia de formigueiro e de práxis rasteira perante às possibilidades do Ser Humano.
Talvez não gostemos, mas enquanto a China conseguir manter a sua eficácia, mesmo às custas dos saques a descoberto na questão ambiental e dos direitos humanos, esta será a nova ordem mundial em implantação.
O homem, a sociedade e o estado e suas interrelações terão que ser repensados dentro daquilo que se pode chamar de comunismo de varejo e capitalismo de atacado (ou de atacantes!)
O esporte e sua prática também já merecem uma avaliação crítica mais aberta.
Seus dopings genéticos e sua suplementação nutricional totalmente antinatural também
Os atletas já não tem mais tempo de cuidar da mente; ou treinam em tempo integral ou não terão esperanças de medalha.
Morrem precocemente por causa do enorme estresse metabólico de uma vida funcionalizada para a obtenção de um pedaço de lata pendurado numa fita ou amargam uma maturidade carregada de lesões articulares.
Lógico, há exceções; estas no entanto só confirmam a regra.
O êxito olímpico está cada vez mais distante de refletir a salubridade de uma sociedade; do contrário, a Escandinávia estaria (com suas nações) no topo do quadro de medalhas.
He, he ... bom argumento para nos consolar hein?
Enquanto isto, um espectador especial e espectral deve confirmar sua presença na cerimônia de encerramento assim como fez em todas as provas disputadas até agora:
Darwin!
O anômalo Phelps
O anormal Usain Bolt e suas compatriotas
Os Quenianos e os Etíopes
O fracasso das nações miscigenadas que não conseguiram atingir um patamar de aproveitamento mínimo no uso da inteligência como ferramenta administrativa da vantagem que é a diversidade étnica.
Darwin parece sorrir e dizer: "agora vamos ver o que é que realmente é mais importante!"
Ou será que, simples assim, como diria o nosso ex-ministro Passarinho, a moral da história - ou do seu fim - é "Que se danem os escrúpulos"?
Uma nova ordem mundial vem aí em rápido ritmo de instalação.
Só a inteligência pode salvar a individualidade da pessoa humana em conformidade com receituário ético-filosófico cristão.
Quem viver verá,
Ou São Jorge mata o Dragão ou o Dragão da Maldade matará Glauber.
Em caso de dúvida, sempre haverá a possibilidade de substituirmos esta primeira opção por uma competição de hipismo entre nosso Jorge e o cavaleiro amarelo do apocalipse - ainda Ben - que já nos mandou incontáveis gripes e agora expira seu hálito carbônico sobre o ar que pertence a todos...
embora os narigudos insistam em desrespeitar este princípio!
Até mais.
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