abril 23, 2008

Alô aliens, sinais de vida inteligente!

Antes que seja reinvindicada como musa do M.M.M. (Movimento Machista Mineiro), vou logo avisando...
Ela é nossa!
Já explico...
Eu que já havia pensado fundar a muito tempo atrás o Movimento Machista Cordial (M.M.C. - também conhecido como Mínimo Múltiplo Comum!), senti ímpetos de retomada após ler a edificante entrevista dada pela Presidente do Instituto de Psicanálise da Bahia - Leda Guimarães - para a excelente revista suplemento "Muito" do nosso glorioso diário jornal A Tarde deste 19 de abril de 2008.
A julgar pelas reações iradas das feministas de plantão na sessão de comentários, temo que a emérita profissional tenha sua integridade física, neste momento, sob grande risco.
Por outro lado (sem trocadilhos!), ao definir a epidemia de boiolagem como tendo origem majoritária na incompetência de alguns "homens" de lidar com as demandas de autoridade na relação com mulheres, acho que se colocou em risco adicional de ser atacada por outra tribo feroz da fauna urbana!
Será que esta mulher tá querendo ser matada?
Não importa, se morta for, a canonizaremos!
Santa Ledinha dos Machos Redimidos (he, he, he!)
Veja abaixo as pérolas da entrevista que está na íntegra neste link.
Ou sob a forma de Google Docs aqui

As mulheres criaram uma máscara para a feminilidade, que é uma máscara fálica. Junto disso, o axioma "não se apaixone" é uma defesa extraordinária. Quando uma mulher se apaixona, ela tende a centralizar a vida no homem.

Mas isso não subordina a mulher, digamos, a um “senhor”?

Vou dizer uma coisa que é inconfessável: a fantasia mais secreta que as mulheres nutrem é a de encontrar o seu "senhor", que mande e desmande nelas. As mulheres falam dessa fantasia, mas no campo sexual. Dizem: "Quero um homem que faça de mim o que quiser". Porém, há uma certa tendência de ir além do sexual e de quase entregar o próprio ser nas mãos do “senhor”.

E de que forma o homem está lidando com essas transformações?
Em relação ao declínio do viril, há um certo boom no que diz respeito à homossexualidade masculina. Existem homossexualidades masculinas. Há muitos homens que têm uma prática homossexual, mas que guardam no íntimo, na verdade, um desejo muito grande pelas mulheres. Há uma dificuldade de enfrentar um laço afetivo com elas. O dito macho da atualidade já não é tão macho assim. O homem vem se fazendo feminino para ser bem recebido pelas mulheres.

E o corpo dessa mulher que não se apaixona seria um corpo árido?
O corpo feminino, experimentado em seu apogeu de gozo, não fica localizado numa zona, é algo que se espalha e transcende. Isso acontece, fundamentalmente, quando a mulher está apaixonada. Quando não está, as experimentações corporais e até sexuais são um pouco mais ao modo masculino, localizadas em zonas e práticas mais específicas.

Você não encontra resistência no movimento feminista ao seu trabalho?

Não. É como se elas se sentissem autorizadas por alguém que, de certo modo, é um símbolo da mulher feminista, realizada, profissional, e que está dando licença para ela ser mulher naquilo que é o mais íntimo que ela quer: grudar num homem.

Você fala em seu trabalho da "navalha afiada" do sadismo feminista. Isso não é redundantentemente intolerável?
Isso aí é algo muito sério, tem a ver com o apogeu dos ditos das mulheres da atualidade. Quem fala verdades são as mulheres. Elas se colocam como porta-vozes, principalmente sobre a subjetividade, sobre como uma relação deve funcionar, sobre como se deve educar as crianças, e que o homem é um zero à esquerda nesses assuntos. Elas propõem discutir a relação, e os homens caem nessa história.

Qual o efeito disso nos relacionamentos?
É um tiro que sai pela culatra. Porque esse homem vai se “desfalicizando” e ela vai perdendo aquilo que a satisfaria mais: que esse homem se impusesse sobre ela.

Mesmo que muitas digam que não querem casar e ter filhos?
Isso é conversa fiada! (risos)

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