fevereiro 06, 2008
Há 199 anos...
Há 199 anos, em 12 de fevereiro de 1809 nascia um Pelé inglês, o homeme que explicou o maior número de coisas com sua obra: Charles Darwin
Darwin mataria Sócrates de desgosto ao mostrar que o homem pode, sim, flertar e chegar placidamente a verdades universais contrariando o nihilismo do Grego e de seus Protágoras posteriores.
Darwin bem que poderia ter dito (se não fosse inglês e carola, of course!): Só sei que tudo sei!
Talvez nenhum indivíduo tenha tido tamanha influência em tão numerosas facetas do conhecimento humano como este inglês.
Seus potenciais contrapartes no panteão dos maiores do pensamento do século XIX estão putrefatos: Marx e Freud!
Eu tenho um amigo comunista que faz análise, chamo-o de Celacanto sapiens !
No último século e meio as idéias de Darwin inspiraram poderosas imagens e insights nas ciências, humanidades e artes. Ao mesmo tempo (provando a máxima de Morpheus, de que a uma grande idéia sempre se corresponde um grande mal-entendido ou vários!) que suas idéias fermentavam o bem, incontáveis surrupiadores de conceitos se valeram de Darwin para engordar suas próprias galinhas!
Galinhas tão variadas como ideologias capitalistas ou psicologia evolucionista.
Cento e vinte cinco anos após sua morte Darwin deve, certamente, se revirar na tumba toda vez que alguém invoca suas idéias, nascidas bucolicamente nos bicos dos tentilhões de Galápagos, como starting gamble para discursos patéticos sobre a morbidez da sociedade moderna, ateísmo, nazismo, comunismo, aborto, boiolagem, células tronco, casamento boiolal e outros.
Ano que vem tem bicentenário de nascimento e sesquicentenário de "Sobre a Origem das Espécies"
Uma boa oportunidade para examinar a profundidade do legado deste homem que sem o qual o pensamento ocidental seria apenas um corpo sériamente mutilado.
Se você aprecia o tema leia este ensaio (infelizmente em inglês) publicado da última Nature sobre o legado de Darwin:
A robusta herança de Darwin
P.S. Abaixo, os vídeos que eu deixei na coluna lateral durante o período do carnaval:
Armandinho (ainda com cabelo!) tocando "É a massa" (o teste de admissão para ser um guitarrista na Bahia) no auge de seu virtuosismo!
O velho Osmar escuta embevecido, aqui (junto com você!), o mago Armandinho.
De pensar que era isto que se encontrava nas ruas da Bahia durante o carnaval...
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