Olá pessoal, sorry pelo intervalo desde a última postagem!
As coisas se avolumaram e me deixaram sem tempo.
Muito bem, Vamos lá!
Acaba de chegar às livrarias da nossa capital o livro ao lado que no meu entender é imprescindível para quem quiser saber como foi que a gente começou a dar errado como país. Leia abaixo uma pequena sinopse:
"Povo que não conhece a sua história, está condenado a repeti-la". O jornalista Eduardo Bueno reconhece que a frase-feita não passa de um chavão, mas encontra poucas melhores para definir a importância da coleção de história com a qual já conquistou meio milhão de leitores. "Para mudar a história do Brasil, e parar de repeti-la, é preciso conhecê-la. Penso que essa é minha modesta contribuição na luta por um país menos repulsivo e patético", diz o autor, que lança agora o quarto volume da série Terra Brasilis. Bueno traça agora em A Coroa, a Cruz e a Espada um panorama impressionante dos primórdios da América portuguesa, ao resgatar a história da criação do Governo Geral, primeira tentativa de colonização do Brasil feita com recursos da Coroa de Portugal.
Leia também Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Hollanda (Pai de Chico) escrito em 1936 e descubra a resposta para a pergunta de Cazuza: Por quê é que a gente é assim?
Veja o momento do nascimento do termo "homem cordial" no texto.
A impossibilidade que o brasileiro tem em se desvincular dos laços familiares a partir do momento que esse se torna um cidadão, gera o “homem cordial”. Esse homem cordial é aquele generoso, de bom trato, que para confiar em alguém precisa conhece-lo primeiro. A intimidade que tal homem tem com os demais chega a ser desrespeitosa, o que possibilita chamar qualquer um pelo primeiro nome, usar o sufixo “inho” para as mais diversas situações e até mesmo, colocar santos de castigo. O rigor é totalmente afrouxado, onde não há distinção entre o público e o privado: todos são amigos em todos os lugares. O Brasil é uma sociedade onde o Estado é apropriado pela família, os homens públicos são formados no círculo doméstico, onde laços sentimentais e familiares são transportados para o ambiente do Estado, é o homem que tem o coração como intermédio de suas relações, ao mesmo tempo em que tem muito medo de ficar sozinho.
E aí este homem cordial se parece com alguém que você conhece? (!)
Se quiser ir um pouco mais além numa boa resenha sobre o livro visite o site Klepsidra (clique no link que eu te levo lá!), uma revista eletrônica de história bem interessante.
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